Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo. São 800 mil casos anualmente, o que reafirma a atenção e cuidado de todos os países em desenvolverem estratégias de prevenção ao suicídio. Em Jequié, estudantes e professores do Curso de Psicologia desenvolveram durante todo o mês de setembro interações e sensibilizações promovendo a campanha Setembro Amarelo, em prol a prevenção ao suicídio. Criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Setembro Amarelo é uma campanha que incentiva debates sobre o tema, como também alerta a sociedade para a importância de abordar essa discussão.
A professora Marta Moreira, coordenadora do curso de Psicologia da FTC Jequié, apresentou as atividades desenvolvidas pelos estudantes e analisou como positivo o envolvimento de todo o colegiado ampliando a sinergia das ações a favor da causa. “O Setembro Amarelo movimentou todos no curso de Psicologia em rodas de conversas, grupos do abraço solidário e sensibilizações sobre o tema em diversos grupos sociais. Estudantes e professores participaram de ações de instituições públicas e privadas em nosso município e conseguimos também realizar nossos eventos como a caminhada pelo centro da cidade reforçando a conscientização pela ‘luta pela vida’ e participamos da Semana de Responsabilidade Social da FTC reforçando o apelo da campanha aos moradores da comunidade atendida”, relatou.
Diante de uma pessoa sob risco de suicídio, o Ministério da Saúde recomenda as seguintes ações:
- Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para falar sobre suicídio com essa pessoa. Deixe-a saber que você está lá para ouvir, ouça-a com a mente aberta e ofereça seu apoio.
- Incentive a pessoa a procurar ajuda de profissionais de serviços de saúde, de saúde mental, de emergência ou apoio em algum serviço público. Ofereça-se para acompanhá-la a um atendimento.
- Se você acha que essa pessoa está em perigo imediato, não a deixe sozinha. Procure ajuda de profissionais de serviços de saúde, de emergência e entre em contato com alguém de confiança, indicado pela própria pessoa
- Se a pessoa com quem você está preocupado (a) vive com você, assegure-se de que ele (a) não tenha acesso a meios para provocar a própria morte (por exemplo, pesticidas, armas de fogo ou medicamentos) em casa.
- Fique em contato para acompanhar como a pessoa está passando e o que está fazendo.