Diante do cenário de pandemia vivido por grande parte da população mundial em 2020, muitos segmentos tiveram de se adaptar para amenizar os prejuízos causados pelo distanciamento social no campo social e econômico. Dentre as áreas mais afetadas, a Educação e a Saúde se encontram em uma adaptação contínua, buscando soluções que irão impactar futuramente o cotidiano das pessoas. Este assunto foi tema da live “Os desafios da interdisciplinaridade em tempos de Coronavírus” mediada por Rodrigo de Jesus, gerente dos cursos de Saúde da Rede UniFTC, na última quarta-feira, 15.

Para ele, uma das soluções possíveis é discutir Saúde e Educação em um contexto interdisciplinar em tempos de Covid-19. “Estamos diante de um desafio enorme que é reformular o currículo da Saúde para atender às necessidades da formação dos alunos daqui a 10 anos”, explica Rodrigo, que é professor e enfermeiro.

“Precisamos evoluir em programas educacionais contextualizados com problemas reais”, esclarece o educador. Para ele, é preciso pensar uma grande curricular que adapte ao cenário criado pela pandemia e que também seja disruptivo, transformando o modelo de formação que vem do século passado. “Talvez a resposta venha nesse modelo de currículo interprofissional que estamos buscando, engatilhados pela crise do coronavírus. Dessa forma, a tecnologia nos ajudará, sendo esse suporte para auxiliar os professores”, completa.

Os desafios e as alternativas da tecnologia

Rodrigo de Jesus destacou ainda que, em um curto espaço de tempo, as instituições de ensino superior precisaram se reinventar para habituar-se às orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), implementando aulas remotas, por exemplo. A modificação da rotina fez com que os professores trabalhassem com diferentes metodologias e atividades com as quais os alunos não estavam acostumados.

“A gente acredita numa evolução do processo, sobretudo pelo próprio comportamento da geração de hoje e do professor que foi formado e criado no século passado, onde a gente não tinha esse aparato tecnológico. Muitas vezes, eles mantêm uma cultura do ensino tradicional. No futuro, com essa ruptura abrupta que nós tivemos, a gente acredita que esse professor vai precisar entender a importância da tecnologia para entrar na sala de aula e melhorar a experiência do aluno”, explica Rodrigo.

Dessa forma, outras habilidades deverão ser cobradas no campo profissional. “Mais do que nunca, estamos vivendo em um mundo complexo, com necessidades de práticas colaborativas. O trabalho em equipe, a interação entre os profissionais e o respeito às diversidades nos desafia para formas profissionais que, de fato, entendem estes problemas”, afirma.

Todo Dia é Dia de Live

A programação do “Todo Dia é Dia de Live” está acontecendo semanalmente, por meio do Instagram, com temáticas relacionadas às diversas áreas da educação e a participação de professores especialistas da Rede UniFTC. Confira a programação atualizada em @UniFTCoficial