Desde o mês de março que a Covid-19 foi classificada como Pandemia pela Organização Mundial da Saúde. A doença é causada pelo coronavírus, o SARS-CoV-2 e leva a sintomas graves, como a dificuldade respiratória, além de febre e tosse persistente.
A enfermidade pode levar a morte. Os riscos de infecção são mais recorrentes em idosos, mas não exclui outras faixas etárias, bem como pessoas com diabetes, hipertensão, síndromes cardíacas, asmáticos, dentre outros. Até último domingo (05/04), o coronavírus já infectou mais de 1,1 milhões de pessoas no mundo, levando a altas taxas de morbidade, cerca 62 mil enfermos. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil, até o momento, mais de 11 mil casos foram confirmados, com 486 óbitos.
Farmacêutico e professor da faculdade UniFTC de Juazeiro, Antônio Wilton explica que ainda não existem tratamentos específicos e efetivo contra a doença. “Até o momento a terapêutica está direcionada para aliviar os sintomas e aumentar a chances de sobrevida do paciente. Aparelhos e equipamentos são utilizados para manter a respiração e medicamentos para controlar a progressão da infecção. Aparte mais importante no tratamento da infecção pelo COVD-19 é o monitoramento dos sinais vitais do paciente, mantendo as vias aéreas confortáveis para que o paciente consiga respirar de forma adequada”, concluiu.
O professor da Rede UniFTC destaca ainda não existir qualquer comprovação científica do uso de Cloroquina e do seu derivado, hidroxicloroquina, no controle da infecção viral. “A VACINA seria a melhor forma de prevenção contra a infecção. Até o momento estamos aguardando a produção do medicamento (vacina). A vacina está em seus estudos clínicos, que são bastante rigorosos. Isso garante a segurança e eficácia do produto, possibilitando sua disponibilização para a população”, esclareceu.
O momento é de isolamento pessoal, cuidados com a higiene e alguns hábitos para evitar a disseminação do coronavírus, ressalta o farmacêutico. “Isso é importante, pois o vírus entra através de qualquer porta de entrada (mucosa oral, nasal, ocular e auditiva). Ao chegar na corrente sanguínea ele entra nas células e começa a se multiplicar. Esse processo pode levar a destruição da célula infectada e das demais, ocasionando em lesões do tecido, principalmente o que reveste o pulmão. O vírus tem preferência pelas células do pulmão, podendo prejudicar as trocas gasosas, o que acarreta a síndrome respiratória”, explica Antonio Wilton, que também é mestre em Recursos Naturais e Doutorando em Biotecnologia.
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